Como
pode um simples impasse trazer tantos aborrecimentos desnecessários? Parece
que não é um questionamento entre uma
associação, fundação ou até mesmo uma diretoria de um Hospital com um Poder
Público representado pela Prefeitura Municipal que não tem apenas um prefeito
totalitário mas um Governo, uma administração pública em que fazem parte não
apenas o chefe do executivo , mas um corpo de secretariado e ainda uma Câmara
Legislativa, sem contar outros segmentos de representatividades que existem e que
ficam nessa hora de contendas pessoais de mãos cruzadas.
Mais
uma vez Prefeitura e Hospital iniciam uma luta desnecessária, pois nada disso
estaria acontecendo se houvesse preocupação nos dois “líderes” em questionarem
o problema com base em fatos concretos, a partir de discussões envolvendo os
setores responsáveis que não se resumem em apenas um provedor e um prefeito.
Não há os encontros periódicos exigidos de ambas as partes pra se iniciarem as
propostas ou os acordos. É tudo na base do improviso e da última hora. Se o
governo executivo já tivesse através de seu secretariado , juntamente com o
Conselho Comunitário de Saúde e Conselho Deliberativo da Fundação mantenedora
do Hospital, estivessem atuantes, fazendo o seu trabalho de atender aos interesses
do HSSR bem como do PSM não teria chegado a essas situações de exigencias do
Ministerio Publico o que demonstra a ineficácia tanto de um quanto do outro
gestor.
Recentemente
o Hospital São Sebastiaõ de Recreio sofreu uma dessas exigências tendo que
recuperar a funcionalidade de seu centro cirúrgico com as reformas e
reaparelhagem que precisava. Só depois de alguns impasses que prefeito e provedor se entenderam e a reforma
aconteceu.
Agora
é o poder público que recebe a intimação de reformar o espaço físico do Pronto
Socorro que funciona no anexo do HSSR. E novamente começa a contenda em que
apenas duas pessoas sobressaem no meio dos impasses. Por um lado o provedor, e
do outro lado o prefeito. Não há envolvimentos dos órgãos representativos e
diretores dos dois lados.
Os
membros de diretoria, do Conselho Deliberativo do hospital, mais o Conselho
Comunitário de Saúde do município, mais as secretarias responsáveis pelos setores
envolvidos, mais o Legislativo juntamente com provedoria do HSSM e Prefeito
Municipal ficam assim sem atuarem em conjunto. pois seus órgaos representativos
, citados acima, não existem na prática e apenas servem para assinarem na
última hora o que precisa de suas aprovações, pra “provar” que tudo que foi
decidido foi feito em comum acordo de ambas a partes mas na realidade o quese
travou na hora dos embates foram os caprichos ou até mesmo certos interesses “políticos” ou de vontades pessoais.
É por
falta desses encontros, desse trabalho de comunidade com as atuações dos órgãos
envolvidos que acontecem os impasses, pois tudo fica na mão de apenas algumas
pessoas, levando a esse desgaste de
valores de cidadania, desgastando, os poucos que participam numa “
briga “ desnecessária. Afinal de
contas esses impasses, em nosso município, já vem de épocas anteriores pois de nada
valeram todo o desempenho dos próprios cidadãos , que através de muitas
audiências e muitas lutas criaram os órgãos representativos para que os
questionamento que é do interesse de toda uma sociedade não ficassem na mão de
apenas duas pessoas , ou de um grupinho privilegiado.
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