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segunda-feira, 9 de maio de 2016

editorial, sobre Hospital e Prefeitura

Como pode um simples impasse trazer tantos aborrecimentos desnecessários? Parece que  não é um questionamento entre uma associação, fundação ou até mesmo uma diretoria de um Hospital com um Poder Público representado pela Prefeitura Municipal que não tem apenas um prefeito totalitário mas um Governo, uma administração pública em que fazem parte não apenas o chefe do executivo , mas um corpo de secretariado e ainda uma Câmara Legislativa, sem contar outros segmentos de representatividades que existem e que ficam nessa hora de contendas pessoais de mãos cruzadas.
Mais uma vez Prefeitura e Hospital iniciam uma luta desnecessária, pois nada disso estaria acontecendo se houvesse preocupação nos dois “líderes” em questionarem o problema com base em fatos concretos, a partir de discussões envolvendo os setores responsáveis que não se resumem em apenas um provedor e um prefeito. Não há os encontros periódicos exigidos de ambas as partes pra se iniciarem as propostas ou os acordos. É tudo na base do improviso e da última hora. Se o governo executivo já tivesse através de seu secretariado , juntamente com o Conselho Comunitário de Saúde e Conselho Deliberativo da Fundação mantenedora do Hospital, estivessem atuantes, fazendo o seu trabalho de atender aos interesses do HSSR bem como do PSM não teria chegado a essas situações de exigencias do Ministerio Publico o que demonstra a ineficácia tanto de um quanto do outro gestor.
Recentemente o Hospital São Sebastiaõ de Recreio sofreu uma dessas exigências tendo que recuperar a funcionalidade de seu centro cirúrgico com as reformas e reaparelhagem que precisava. Só depois de alguns impasses que  prefeito e provedor se entenderam e a reforma aconteceu.
Agora é o poder público que recebe a intimação de reformar o espaço físico do Pronto Socorro que funciona no anexo do HSSR. E novamente começa a contenda em que apenas duas pessoas sobressaem no meio dos impasses. Por um lado o provedor, e do outro lado o prefeito. Não há envolvimentos dos órgãos representativos e diretores dos dois lados.
Os membros de diretoria, do Conselho Deliberativo do hospital, mais o Conselho Comunitário de Saúde do município, mais as secretarias responsáveis pelos setores envolvidos, mais o Legislativo juntamente com provedoria do HSSM e Prefeito Municipal ficam assim sem atuarem em conjunto. pois seus órgaos representativos , citados acima, não existem na prática e apenas servem para assinarem na última hora o que precisa de suas aprovações, pra “provar” que tudo que foi decidido foi feito em comum acordo de ambas a partes mas na realidade o quese travou na hora dos embates foram os caprichos ou até mesmo certos interesses “políticos”  ou de vontades pessoais.

É por falta desses encontros, desse trabalho de comunidade com as atuações dos órgãos envolvidos que acontecem os impasses, pois tudo fica na mão de apenas algumas pessoas,  levando a esse desgaste de valores de cidadania, desgastando, os poucos que participam  numa “ briga “ desnecessária.  Afinal de contas esses impasses, em nosso município,  já vem de épocas anteriores pois de nada valeram todo o desempenho dos próprios cidadãos , que através de muitas audiências e muitas lutas criaram os órgãos representativos para que os questionamento que é do interesse de toda uma sociedade não ficassem na mão de apenas duas pessoas , ou de um grupinho privilegiado.

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